domingo, 3 de abril de 2011

Gilda

A Cia Pelotense de Repertório apresenta...




Gilda
Com Ana Alice Müller e Joice Lima
Dirigida por Joice Lima

Sinopse: Gilda é uma mulher vivida e alegre, destas que aprenderam com a vida e estão de bem com ela. É destas pessoas emotivas, dramáticas, que sentem tudo de maneira intensa. Com ela não existe meio termo: ou está extremamente feliz, ou extremamente triste - normalmente ocorre o primeiro. Dramática, vibra e sofre com a mesma intensidade. Vaidosa, gosta de estar em evidência e falar de si mesma.
Ana Alice Müller e Joice Lima são Gilda – duas metades de uma mesma Gilda ou todas as milhares de Gildas que existem por aí – que, flertando com a plateia, conta, com muito humor, seu fraco pelas cantadas de pedreiros, o drama de pegar o noivo com outra às vésperas do casamento, a maneira inusitada de superar uma traição... Extrovertida, fala de suas intimidades sem nenhuma timidez, ri de seus próprios fracassos, mas não perde a oportunidade de criticar a superficialidade dos valores da atualidade, em que reina uma exagerada preocupação com a aparência física e com a fama,e propõe uma reflexão sobre a fragilidade da existência humana.

Gilda teve estreia na Associação Beneficente dos Aposentados e Pensionistas de Pelotas (ABAPP) no dia 7 de dezembro de 2010.




Gênero: comédia
Concepção estética: realista
Duração: 25min


Ficha técnica:
Direção: Joice Lima
Elenco: Ana Alice Müller e Joice Lima
Texto dramatúrgico: Joice Lima
Figurinos: Larissa Martins (Núcleo de Teatro Universitário da UFPel)
Trilha sonora e vídeos: Joice Lima (colaboração de Laerte Pedroso)
Cenário: Joice Lima
Operação de som: Alê Ayres

Esperando o metrô

A Cia Pelotense de Repertório apresenta...


Esperando o metrô
Com Alê Ayres e Joice Lima

Sinopse: José é um jovem obreiro tranquilo, ingênuo e algo rude... Carmen é uma quarentona “bem-sucedida” profissionalmente, conservadora e neurótica... O que pode acontecer quando duas pessoas aparentemente tão diferentes ficam presas, tarde da noite, numa estação de metrô?

O esquete cômico esperando o metrô foi apresentado em 2010 na Casa Joquim, em 5 de abril, e no projeto Cena Literária, da Secretaria de Cultura (Secult), em 26 de maio.





Gênero: comédia
Concepção estética: realista
Duração: 25min


Ficha técnica:
Direção: Alê Ayres e Joice Lima
Elenco: Alê Ayres e Joice Lima
Texto dramatúrgico: Tradução e adaptação de Joice Lima a partir de texto original de Paloma Pedrero, Solos esta noche
Figurinos e cenário: o grupo
Operação de luz: Ana Alice Muller.





Depois do Happy Ending

A Cia Pelotense de Repertório apresenta...



Depois do Happy Ending

Com Joice Lima, Lívia Soares, Márcia Monks,
Raquel Franz e Flávio Dornelles
Dirigido por Flávio Dornelles


Sinopse: Tudo ocorre durante um chá da tarde, na sala de estar do castelo de Cinderela. Muitos anos após o “final feliz” de suas estórias, a princesa recebe as amigas Branca de Neve e Bela Adormecida para “colocar o papo em dia”. É a chegada da terceira convidada, uma Chapeuzinho Vermelho contemporânea – que contrasta drasticamente com as outras personagens -, que irá abalar as estruturas e trazer à tona a vida real, “nem tão perfeita assim”, das protagonistas dos tradicionais contos de fadas.
O diretor Flávio Dornelles soube explorar cada detalhe do texto de autoria da atriz e jornalista Joice Lima, conferindo nuances e extraindo o máximo de humor à satira que traz as princesas do contos de fadas à atualidade e não as poupa das piores neuroses, tão comuns em nossos dias. Segundo a autora, este trabalho tem três objetivos principais. O primeiro deles é fazer com que a platéia se divirta e, com isso, queira voltar ao teatro e incentive os amigos e conhecidos a fazer o mesmo - o que contribuiria para a formação de espectadores, em tempos em que as artes cênicas estão perdendo espaço, gradativamente, para os DVDs, videogames e Internet.
Como segundo objetivo, a peça tem a pretensão de servir de espelho da própria sociedade do início do século XXI, tempos em que grande parte das pessoas parece dar excessiva importância às (falsas) aparências e se encontra “atolada” em distúrbios e obsessões – consumismo desenfreado, fixação por padrões de beleza impostos pela mídia e pela moda, mania de limpeza, alcoolismo, insônia, bulimia, infertilidade, impotência sexual, entre outros. “Se as pessoas, além de se divertirem, levarem pra casa ‘uma pulguinha atrás da orelha’... Se elas se enxergarem em alguma destas neuroses e pararem para repensar a sua postura, aí a peça já valeu à pena. Teatro não é só entretenimento. Assim como todas as formas de arte, ele pode, sim, interferir na maneira como a sociedade se constitui”, diz Joice.
O terceiro objetivo, embora não seja o principal, é que o texto também é educativo. Ele esclarece as causas e possíveis tratamentos para alguns problemas como a apnéia do sono e ronco e a infertilidade feminina, quando associada à bulimia.



A comédia Depois do Happy Ending teve estréia em outubro de 2007, no Theatro Sete de Abrile, desde então, realizou 18 apresentações, tendo estado em Jaguarão, Rio Grande, participado do Cena Literária e do 2º e 3º Encontro de Teatro de Pelotas. Em 2009, no 1º Cenadoce, da Feira Nacional do Doce (Fenadoce) , foi o espetáculo adulto selecionado para ser reapresentado durante a Semana de Aniversário de Pelotas.






Gênero: comédia
Concepção estética: realista, com picos farsescos
Duração: 50min


Ficha técnica:
Direção: Flávio Dornelles
Elenco: Joice Lima, Lívia Soares/Maureen Mantovani, Márcia Monks, Raquel Franz e Flávio Dornelles (convidado especial)
Texto dramatúrgico: Joice Lima
Iluminação: criação de Flávio Dornelles; operação de Edson Lopes/Tecy/Miguel D’Ávila
Trilha sonora e feitos especiais: criação, o grupo; operação, João Mantovani
Música Original: João Mantovani e Leonardo Oxley - o “Blues das Princesas” foi criado em parceria por João Mantovani, Sulimar Rass e Joice Lima (letra).
Figurinos e cenário: o grupo


Consciênca




A Cia Pelotense de Repertório apresenta...
CONStânCIa e HortÊNCIA
Com Joice Lima e Maureen Mantovani
Dirigido por Ana Alice Müller

Sinopse: Constância e Hortência, duas mulheres em conflito, após a perda de uma pessoa querida. Enquanto Constância carrega sozinha o peso da culpa - e também é a mais leve das duas, justamente por se permitir sofrer -, Hortência se exime de qualquer responsabilidade e acusa a outra, duramente, pelas injustiças cometidas. Mas a mente, às vezes, nos prega peças, pode ser confusa, nebulosa... As duas passam a confundir os sentimentos de dor, remorso, ódio, autopunição, e, aos poucos, aflora uma certa compreensão e cumplicidade, entre elas.
O espetáculo foi concebido em linguagem simbolista, a partir de pesquisa corporal. Com a orientação da coréografa Catia de Carvalho, da UFPel e dirigidas por Ana Alice Müller, as trizes experimentaram uma série de movimentos, a partir da metodologia sistematizada por Rudolf Laban - considerado o maior teórico da dança do século XX. No cenário, apenas duas longas peças de elástico utilizadas para explorar a tensão exigida entre as duas personagens. Acompanhamento musical, em solo de guitarra, ao vivo, pelo músico João Mantovani.
Em 2010, Constância e Hortência foi apresentado em outubro na Escola Adolfo Fetter, de Pelotas, pelo projeto Cena Literária; em novembro, no Colégio Municipal Pelotense, durante o 4º Encontro de Teatro de Pelotas, realizado pela Secretaria de Cultura de Pelotas (Secult) e em dezembro na Mostra Cena e Som, da UFPel.

Gênero: drama psicológico
Concepção estética: simbolista
Duração: 24min


Ficha técnica:
Direção: Ana Alice Müller
Elenco: Joice Lima e Maureen Mantovani
Texto dramatúrgico: Joice Lima
Figurinos e adereços cênicos: o grupo
Música ao vivo (guitarra): João Mantovani

Link de matéria sobre apresentação:
http://www.pelotasconvention.com.br/noticia/--apresentacao-do-cena-literaria-lota-ginasio-do-areal-f78388d9-6704-4809-9bff-e92af7f43271

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

"Jogo da Velha" abafou no Cena Literária

Oi gente,
quem me conhece sabe que não sou de me gabar, mas justiça seja feita.
Ontem apresentamos a esquete "Jogo da Velha", baseada no capítulo homônimo do meu livro autobiográfico "Uma gaúcha em Madri", no Cena Literária - projeto da Secretaria de Cultura de Pelotas que visa diminuir as distâncias entre obras da literatura em língua portuguesa e o teatro - e a apresentação superou as expectativas.
Começou por volta das 18h30min, no foyer do Theatro Sete de Abril. A sala estava lotada - dizem que havia umas 80 pessoas - e o público pareceu se divertir com o esquete encenado pela Ana Alice Müller no papel da velha rabugenta "Señora Verdugo" e Lucia Berndt interpretando a mim mesma, Joice, além de mim mesma em um papel secundário.
O trabalho foi montado pela primeira vez em novembro de 2008, no lançamento do meu livro, quando convidei as gurias, que são minha colegas de aula e também amigas, para montarem alguma coisa para a divulgação da obra.
Como uma delas, a Stael Madureira, foi de muda para Curitiba, a Lucia e a Ana me convidaram para assumir o papel da Bertha, uma amiga peruana que morava na mesma pensão que eu, em Madri, e que me conseguiu o emprego na casa da velha carrasca (Verdugo).
A experiência foi muito bacana.
Faço teatro há... Bom, vários anos, e esta foi a primeira vez que vejo um episódio da minha própria vida sendo encenado. A sensação é muito maluca. Maluca boa.
Nós gravamos o esquete e o bate-papo com o público, que houve após a apresentação - espero postar aqui no blog em breve.

Viciada

Sou dependente confessa
Da dose diária do teu amor
O que será de mim sem ti?
Vazio, agonia, dor...

Me traz água com tua boca
Mata minha sede de ti
Mi chico me vuelve loca
Como me encanta estar así


Se quiseres ir embora
Sofro, porém te deixo partir
Não suportaria nem uma hora
Saber que estás e queres ir

Mas enquanto me quiseres
Vou curtir cada momento
Tua presença é um presente
Tua ausência, um tormento

Se é amor, paixão, necessidade
Não importa, ?que mas dá?
Vou matar minha saudade
Ficar contigo enquanto dá

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Homem menino

Um poço de ternura
Vulcão em erupção
Menino de imensa doçura
Homem que acende a paixão

É tão bom estar contigo
Que tudo é insuficiente
Teu abraço é meu abrigo
Já estou impaciente

Me faz sentir protegida
Nunca antes tão amada
Tem mais sentido a vida
Teu peito é a minha casa

Quando dizes “eu sou teu”
Amoleço, viro um nada
Ainda bem, meu Romeu
Que sou tua namorada